faz sentido, Fernando!
Sempre encarei a questão de forma parecida com a sua: se estou próximo da nota de corte daquele processo seletivo, então como outra pessoa em particular teria impacto sobre eu ser selecionado ou não? A única maneira de minha aprovação ser afetada seria se eu não fosse aprovado por 1 pessoa, o que não parece mt provável , rs
No entanto, recentemente me apresentaram uma forma de encarar a competição que não conduz à ansiedade. O conceito de "good enough": para obter os resultados desejados, você não precisa se preparar perfeitamente; se sua preparação for algo melhor que o candidato-médio, então você estará avançando posições na fila para a aprovação.
A analogia que o professor de curso preparatório para concursos médicos apresentou é essa: "preparar-se perfeitamente (com questões, flashcards, aulas, sono, exercício físico, contato interpessoal -- e demais elementos duma preparação alinhada com estilo de vida sustentável) é uma tarefa monumentalmente difícil; quem se atreve a dizer que vai conseguir? É como correr de um leão. Mas você precisa correr do leão? Basta correr mais que os outros."
Nunca tinha enquadrado a questão dessa forma. Pelo contrário, sempre fui adepto de "compare-se consigo mesmo", mas devo reconhecer que, no final das contas, buscar agir em direção a meus ideais de perfeição, na verdade, é um objetivo muito mais difícil de alcançar do que a mentalidade de "vou pôr a dose mínima efetiva colocada por quem conseguiu atingir o resultado que quero". Interessante!